segunda-feira, 27 de maio de 2013

DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS



  Quando as proteínas são submetidas à elevação de temperatura, a variações de pH ou a certos solutos como a ureia, sofrem alterações na sua configuração espacial, e sua atividade biológica é perdida. Este processo se chama desnaturação. Ao romper as ligações originais, a proteína sofre novas dobras ao acaso. Geralmente, as proteínas se tornam insolúveis quando se desnaturam. É o que ocorre com a albumina da clara do ovo que, ao ser cozida, se torna sólida. 
 



  Na desnaturação, a sequência de aminoácidos não se altera e nenhuma ligação peptídica é rompida. Isto demonstra que a atividade biológica de uma proteína não depende apenas da sua estrutura primária, embora esta seja o determinante da sua configuração espacial.
  Algumas proteínas desnaturadas, ao serem devolvidas ao seu meio original, podem recobrar sua configuração espacial natural. Na maioria dos casos, nos processos de desnaturação por altas temperaturas ou por variações extremas de pH, as modificações são irreversíveis. A clara do ovo se solidifica, ao ser cozida, mas não se liquefaz quando esfria.
 


FONTE :



CURIOSIDADE
 



Pesquisa reconstrói estruturas de proteínas ligadas à dependência do ópio
  O sistema nervoso é o alvo principal das drogas terapêuticas, que reagem com eles para produzir efeitos analgésicos, além de euforia e sedação
Cientistas americanos reconstruíram a estrutura de duas proteínas nas quais atuam substâncias como a morfina, e que são responsáveis pelo alto grau de dependência desta substância.

 


O ópio é uma das substâncias que mais causam dependência, podendo levar à morte do usuário
O sistema nervoso, principalmente o encéfalo e a medula espinhal, abriga quatro tipos de proteínas, denominadas  receptores opióides, que são o alvo das drogas terapêuticas, que reagem com eles para produzir efeitos analgésicos, euforia e sedação.
Duas delas foram objeto de duas pesquisas realizadas por cientistas americanos, que tiveram seus resultados publicados nesta quarta-feira na revista "Nature".
Raymond Stevens, químico e biólogo do Instituto de Pesquisa The Scripps focou suas investigações na proteína Kappa, que interage com um tipo de alucinógeno de origem natural, enquanto Brian Kobilka, professor da Universidade de Stanford, estudou a proteína Mu, que se relaciona com substâncias como a morfina e a heroína.
Kobilka conseguiu reconstruir a estrutura da proteína Mu quando ela está inativa e observou que seu centro ativo é maior do que em outros receptores.
O estudo sobre o centro ativo é importante pois é nesse local que a proteína se une às moléculas que compõem as drogas derivadas do ópio, e entre elas se forma uma ligação que vai determinar em parte a potência da substância.
"O receptor opióide Mu é responsável pela da maioria dos efeitos, tanto benéficos como prejudiciais, das substâncias derivadas do ópio, como a morfina, a heroína ou a codeína, assim como de seus derivados químicos",
Embora esta proteína seja um antigo interesse do setor farmacêutico, os cientistas não têm ainda muita informação sobre ela.
"Ainda temos muito o que aprender sobre o funcionamento destes receptores do ponto de vista de sua estrutura. Nós reconstruímos os receptores quando a proteína está inativa, mas gostaríamos de investigá-las quando elas se ativam e se unem com as moléculas", explicou o cientista.
Os remédios derivados do ópio são os analgésicos mais eficazes para tratar a dor aguda e crônica, mas também causam um risco muito alto de dependência.
As pesquisas de Kobilka e Stevens são uma perspectiva única para que os laboratórios farmacêuticos elaborem remédios com melhores propriedades farmacológicas e que gerem uma menor dependência.
"Estas estruturas são um importante ponto de partida, mas ainda não entendemos as bases da dependência ao ópio. A questão agora é compreender como o enlace entre as proteínas e as moléculas dessas drogas influi nos processos de comunicação celular, que por sua vez atuam nos efeitos analgésicos e na dependência", finalizou Kobilka.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,pesquisa-reconstroi-estruturas-de-proteinas-ligadas-a-dependencia-do-opio,851499,0.htm
 


 
 



4 comentários:

  1. ótimo,sou acadêmico de Farmácia 3º período, entra em contato comigo pelo whats ou facebook, queria trocar informações. https://www.facebook.com/ramon.costa.18
    38 998141623

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  2. OLA BOA NOITE
    HOJE TENHO PROVAS
    EU CONHECI SUA PAGINA HOJE
    MAS AJUDOU BASTANTE

    VOU VOLTAR SEMPRE AQUI PRA TIRAR MIUITAS DUVIDAS

    UMA MATERIA QUE A GENTE VIVE
    MAS NAO VIVENCIA PROFUNDAMENTE

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