sexta-feira, 10 de maio de 2013

BIOSSÍNTESE PROTEICA

Boa noite!!!
Hoje explicaremos o último estágio da biossíntese proteica, e vamos apresentar uma curiosidade relacionada com o processo de síntese das proteínas...

Estágio 5: Dobramento e Processamento Pós-traducional
              Para que possa atingir sua forma biologicamente ativa, o novo polipeptídeo precisa dobrar-se em sua conformação tridimensional apropriada. O novo polipeptídeo pode sofrer processamento enzimático incluindo remoção de um ou mais aminoácidos; adição de grupamento acetil, fosforil,  metil, carboxil; clivagem proteolítica, e/ou ligação de oligossacarídeos ou grupos prostíticos.

                      


Entendemos como as proteínas são sintetizadas, mas vocês já imaginaram o que acontece quando as proteínas completam a sua função ou são sintetizadas com defeitos?

       Pois bem, para evitar o acúmulo de proteínas anormais ou não mais desejáveis, há a ocorrência da degradação das mesmas, seja por sistema citosólicos seletivos dependente de ATP ou pelo sistema que recicla os aminoácidos das proteínas de membranas, proteínas extracelulares e das proteínas de meia-vida caracteristicamente longa.

                               CURIOSIDADE!!!

Quando ocorre defeitos no sistema de degradação das proteínas, como por exemplo na via de ubiquitinação têm implicação em uma variedade de estados patológicos, pois a incapacidade de degradar algumas proteínas que ativam a divisão celular (produtos de oncogenes) pode levar à formação de tumores, enquanto uma degradação muito rápida de proteínas que atuam como supressores tumorais pode ter o mesmo efeito. A degradação não eficiente ou muito rápida de proteínas celulares também parece desempenhar um papel em uma variedade de outras condições: doenças renais, asma, doença neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson (associadas à formação de estruturas proteináceas características nos neurônios), fibrose cística (causada, em alguns casos, por degradação muito rápida de um canal de cloreto, resultando na perda de função desse), síndrome de Liddle (na qual um canal de sódio no rim não é degradado, levando à absorção de Cálcio em excesso e a um início precoce de hipertesão.

Muito interessante não é mesmo pessoal? espero que tenham gostado e até logo!!!!

Postado por Vanessa Mara

Fonte:
Google imagens
Princípios de Bioquímica de Lehninger de David L. Nelson e Michael M. Cox-5. ed.-Porto Alegre: Artmed, 2011

quinta-feira, 9 de maio de 2013

PROTEÍNAS HOMÓLOGAS



         


   São proteínas que desempenham a mesma função em tecidos ou em espécies diferentes. Estas proteínas possuem pequenas diferenças estruturais, reconhecíveis imunologicamente. 
            Os segmentos com sequências diferentes de aminoácidos em proteínas homólogas são chamados "segmentos variáveis", e geralmente não participam diretamente da atividade da proteína. Os segmentos idênticos das proteínas homólogas são chamados "segmentos fixos", e são fundamentais para o funcionamento bioquímico da proteína.





Sequencias    homólogas 

















FONTE: